A utilização da alvenaria estrutural ganha cada vez mais espaço nos canteiros de obras. O mito ou o preconceito do uso deste tipo de sistema, antes difundido apenas em construções populares, foi substituído pela necessidade técnica de otimizar o uso de recursos e oferecer soluções cada vez mais limpas e de sustentabilidade nos empreendimentos.

A alvenaria estrutural pode representar uma redução de até 18% no custo final de uma obra, já que não ocorre quebra de blocos, há pouco desperdício de material e dispensa o uso de madeira.  No sistema convencional, as paredes são erguidas e depois cortadas para embutir as tubulações. No caso da alvenaria estrutural as tubulações elétricas e hidrosanitárias passam por dentro dos blocos ao mesmo tempo em que a parede sobe. Esse procedimento é usual em edificações de pequeno, médio e grande porte. A Zul Empreendimentos Imobiliários está adotando esse sistema em todos os seus edifícios.

Outra importante vantagem em relação aos conceitos de sustentabilidade é a redução do uso de madeira para moldar vigas e pilares. Tudo isso possibilita um canteiro de obras mais limpo e organizado e com menor risco de acidente.  A mão de obra precisa ser qualificada ou pelo menos estar familiarizada com este tipo de sistema, mas esse investimento vale a pena pela economia em todo o decorrer da construção.

Vale ressaltar que os consumidores podem checar se houve utilização deste sistema numa obra, comprando ou não o empreendimento na planta. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) normatizou os tipos de blocos de alvenaria estrutural e, assim como em qualquer outra compra, o cliente tem direito às informações sobre o que está adquirindo.

O crescimento da alvenaria estrutural em vários tipos de empreendimentos também é resultante dos avanços da engenharia nacional e da rápida expansão do mercado. Unir as vantagens de minimizar os impactos ao meio ambiente às possibilidades de oferecer mais qualidade é certamente uma evolução para a construção civil brasileira.